Segue abaixo algumas reportagens importantes sobre a qualidade da água que foram divugadas durante o ano de 2014.
Rotatória da praia será liberada na quarta-feira
12 Dez 2014 16:07 Redator(a): Shana Dockendorff MTB: 14157 |
Desde o início desta semana a rotatória de acesso aos balneários
Valverde e Santo Antônio pela avenida Rio Grande do Sul está
parcialmente bloqueada. Um desvio por dentro do Posto do Guga está sendo
utilizado para a entrada nas praias e a via originalmente de entrada
está sendo utilizada como a saída de veículos.
Segundo os trabalhadores da obra, na quarta-feira (10/12/14)
os agentes de trânsito acompanharam o fluxo do trânsito indicando o
caminho utilizado, já nesta quinta (11) e sexta-feira (12) o trânsito
flui com normalidade. A previsão de conclusão das obras é para a próxima
quarta-feira.
Estão sendo realizadas obras de ligação de condomínios à
Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) Laranjal, executadas pelo Sanep.
Depois de concluída esta parte da obra, o Sanep trabalhará na avenida
Adolfo Fetter, na altura do condomínio Veredas Alto do Laranjal – também
em meia-pista
Fonte: Prefeitura de Pelotas
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No Rio Grande do Sul, o que preocupa é a qualidade da água
Chance de escassez como a que afeta São Paulo é improvável, mas Estado tem três rios entre os dez mais poluídos do Brasil
por Taís Seibt
Seca no Rio do Sinos, quarto mais poluído do Brasil, já deixou grandes cidades sem água entre 2011 e 2012
Foto:
Bruno Alencastro / Agencia RBS
As chances de os gaúchos passarem por uma crise de abastecimento
de água nas proporções vivenciadas pelos paulistas nos últimos meses é
considerada remota do ponto de vista da escassez de recursos hídricos,
mas torna-se concreta quando se leva em conta a qualidade desses
recursos.
Para o vice-diretor do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Carlos André Bulhões Mendes, a degradação dos mananciais que abastecem o Estado cria uma "seca artificial". A situação demandaria mais investimentos no tratamento da água, o que esbarra na falta de recursos e depende de vontade política.
— Há solução técnica para tudo, mas quem paga a conta? O Rio Grande do Sul tem água à vontade, mas precisa de um sistema para manter a oferta em equilíbrio com a demanda — aponta Mendes.
Para o vice-diretor do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Carlos André Bulhões Mendes, a degradação dos mananciais que abastecem o Estado cria uma "seca artificial". A situação demandaria mais investimentos no tratamento da água, o que esbarra na falta de recursos e depende de vontade política.
— Há solução técnica para tudo, mas quem paga a conta? O Rio Grande do Sul tem água à vontade, mas precisa de um sistema para manter a oferta em equilíbrio com a demanda — aponta Mendes.